Em 36 anos Brasil terá apenas 1,6 pessoas economicamente ativa para cada aposentado

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A evolução demográfica do Brasil aponta para um futuro em que o envelhecimento da população será uma realidade ainda mais acentuada, com impactos profundos nas políticas públicas e nas finanças pessoais. Segundo o Censo 2022, o número de pessoas com 65 anos ou mais cresceu 57,4% em apenas 12 anos, totalizando 10,9% da população brasileira​. Além disso, a população de idosos com 60 anos ou mais também teve um crescimento significativo, chegando a 15,6% da população em 2022, comparado aos 10,8% em 2010​. Esses dados mostram que o Brasil está rapidamente se tornando uma nação envelhecida, o que gera pressões consideráveis sobre o sistema previdenciário público, já que mais pessoas passarão a depender de benefícios com menos trabalhadores contribuindo para o sistema.

O impacto disso é evidente quando observamos o índice de envelhecimento, que passou de 30,7 em 2010 para 55,2 em 2022, revelando que hoje existem 55,2 idosos para cada 100 crianças com menos de 14 anos​. Esse fenômeno, combinado com a redução da fecundidade e o aumento da expectativa de vida, significa que o Brasil está perdendo seu “bônus demográfico” — a janela em que há mais pessoas em idade ativa do que aposentadas. A projeção para 2060 é alarmante: a relação entre pessoas em idade economicamente ativa e idosos cairá de 9,2 por idoso em 1980 para apenas 1,6 em 2060.

Esses números reforçam a importância da Previdência Complementar como uma solução essencial para quem deseja garantir estabilidade financeira na velhice. Diferente da previdência pública, que enfrenta desafios crescentes, a Previdência Complementar oferece uma maneira de assegurar uma renda adicional durante a aposentadoria, além de ser uma opção flexível e ajustada às necessidades de cada indivíduo. No caso da CASANPREV, por exemplo, os participantes contam com planos onde o benefício futuro está vinculado ao saldo acumulado ao longo dos anos, oferecendo segurança e previsibilidade. A paridade de contribuição da patrocinadora, que iguala o valor aportado pelo participante, é um diferencial importante, garantindo que o saldo cresça de forma robusta​.

Além disso, o futuro da previdência pública está cada vez mais incerto. Dados indicam que, entre 2012 e 2022, o crescimento médio anual de novos contribuintes ao sistema previdenciário foi de apenas 0,7%, enquanto o número de benefícios pagos aumentou três vezes mais rápido, à taxa de 2,2% ao ano​. Essa diferença acentua o déficit previdenciário, o que torna a necessidade de uma estratégia complementar de aposentadoria ainda mais urgente. Entidades como a CASANPREV oferecem não apenas essa segurança, mas também um planejamento tributário, sucessório e de invalidez, com benefícios que garantem a continuidade da renda para os dependentes​.

É preciso dar atenção especial à queda na relação entre pessoas em idade ativa e idosos e o crescimento do número de idosos. As projeções indicam que a necessidade de financiamento da previdência pública pode chegar a 10% do PIB em breve, o que é insustentável sem mudanças significativas​. A Previdência Complementar surge, então, como uma ferramenta não só relevante, mas essencial para o planejamento financeiro da população brasileira em um cenário de envelhecimento acelerado.

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