O 34º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, aberto nesta segunda-feira (9), no Centrosul, em Florianópolis, quer refletir sobre a flexibilização e diversificação dos modelos e mecanismos de captação de recursos para as entidade de previdência complementar. A Educação Previdenciária permeia toda essa construção que tem por propósito a proteção do trabalhador, o desenvolvimento da economia nacional, mobilizando e conscientizando todos os seus atores sobre a importância da organização e da força de cada um em um processo de busca de efetividade na adaptação e compatibilização dos padrões globalizados do mercado financeiro. Avançar depende dessa postura que a Abrap (Associação Brasileira da Entidades Fechadas de Previdência Complementar) incorpora em sua marca e proposta de posicionamento: força do coletivo, compromisso com o futuro!
Na palestra magna que abriu o 34° Congresso, o palestrante Waldez Ludwig sublinhou a importância da inovação, que é o resultado da criatividade. Mas não basta inovar, é preciso ter processo para inovar e também estratégia. “Vc. só cresce se tem resultados e para tê-los é indispensável conhecimento”, afirmou Ludwig.
Além de planejar e ter gestão, a organização precisa concentrar-se nas metas. E entender que cada cliente tem demandas diferenciadas. “Não dá para padronizar o cliente”. Dirigindo-se ao público presente ao auditório, Ludwig disse que sabia encontrarem-se ali pessoas em condições de liderar. “Assumam a liderança”, recomendou.
O sistema brasileiro de fundos de pensão registra atualmente 324 entidades autorizadas a funcionar, cujo patrimônio alcança R$ 657 bilhões e das quais participam perto de 3 milhões de brasileiros, dos quais 750 mil já recebem benefícios. Estes números foram apresentados pelo Superintendente-geral da Abrapp, Devanir da Silva, na palestra que apresentou, nesta segunda-feira, para as equipes que trabalharão no 34º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão. Ele informou também que o número de congressistas aguardados em Florianópolis aproxima-se de 3.300.