As dívidas angustiam e podem trazer problemas de toda ordem. Não há dúvidas de que viver endividado é problema grave e capaz destruir a vida em família. É preciso, antes de tudo, saber que não é fácil ou simples, acabar com as dívidas, mas tampouco se trata de uma questão insolúvel. O equilíbrio aliado ao planejamento permite descobrir exatamente o melhor caminho para aplacar o problema e também identificar e tratar suas causas.
Se você está endividado ou prestes a se ver envolvido em muitas dívidas, preste atenção nas dicas organizadas pelo site Dinheirama: 1. Diagnóstico É o primeiro passo para entender exatamente o que está acontecendo. Separe algumas horas para fazer um levantamento completo de todas as dívidas e de sua situação financeira. Apure desde o saldo devedor atualizado até os juros que estão sendo cobrados. O importante neste início é manter a organização em torno dos documentos e criar uma rotina para que a disciplina permita a você construir esse “mapa”. O objetivo, diante de tantas informações, é dimensionar o real tamanho do problema. 2. Priorização Nesse momento, onde tudo já está organizado e documentado, você estará pronto para ir para o segundo passo, que é a definição de prioridades. Nem sempre será possível quitar todas as suas dívidas em uma única vez – aliás, ter essa chance é algo bem raro. Assim, a primeira opção deve ser pagar as dívidas cujas taxas de juros sejam maiores, afinal elas aumentarão o saldo devedor com mais rapidez. Dívidas pequenas e que poderão ser logo quitadas também devem ser priorizadas, pois a sensação de pagá-las (a vitória) gerará motivação. Dívidas com o rotativo do cartão de crédito e o cheque especial devem ser as primeiras a serem quitadas sempre. 3. Negociação O brasileiro tem muita vergonha de pedir desconto e, por uma questão cultural decorrente dessa característica, quem faz uma negociação de dívida muitas vezes acaba abrindo mão de apresentar uma contraproposta para o credor. A vergonha de barganhar geralmente custa caro, muito caro. Lembre-se que o interesse de receber por parte do credor é grande. Nesse momento, quem está pagando pode e deve apresentar uma proposta justa, mas que caiba dentro de do orçamento (por isso a importância do diagnóstico e da priorização). Não tenha vergonha de buscar condições melhores e de discutir as taxas de juros que são cobradas. Se não sair um acordo, busque ajuda nos órgãos de apoio e defesa do consumidor. 4. Honrar o pagamento do acordo realizado Quando se termina uma negociação entre credores e devedores, o resultado normalmente é uma proposta justa. A partir daí, é importante que se mantenha o pagamento do acordo. Para isso, é fundamental que o orçamento da família esteja preparado para suportar um período com essa nova despesa. Ajustar o padrão de vida para essa importante decisão significa colocar em prática novos hábitos financeiros. Evite ao máximo contrair novas despesas e use a motivação do objetivo de livrar-se das dívidas para manter o equilíbrio. É possível! 5. Enfrentar o verdadeiro “vilão” É comum em situações delicadas como as relacionadas ao endividamento ficarmos buscando culpados. Muitas vezes, nos escondemos em desculpas e tentamos responsabilizar os outros por exageros nossos – é muito simples e confortável colocar a culpa no cartão de crédito, nos juros altos, na loja que sempre faz promoções, no vizinho que sempre compra coisas e etc. É hora de abandonar o comodismo e aceitar que nós somos os reais culpados por nossos erros. Temos que assumir o papel de protagonistas de nossa própria vida, o que inclui lidar bem também com as frustrações. Difícil? Talvez. Necessário? Sem dúvida. Importante? Muito! Viver endividado não é fácil, por isso é importante mais uma vez destacar a necessidade de não deixar a situação fugir do controle. Você é quem controla e é só com suas ações que o problema será resolvido. Não sabe por onde começar? Foque no seu orçamento doméstico, planeje as compras e não se esqueça de sua reserva de emergências. Veja mais dicas sobre educação financeira em www.aescolhacerta.com.br |
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