90 das 100 maiores cidades reduzem pouco ou nada o desperdício de água

Em época de seca e escassez de água, o ranking de saneamento básico divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Trata Brasil mostra que, das 100 maiores cidades brasileiras, 90 não conseguiram reduzir as perdas de água decorrentes de vazamentos, erros de medição, ligações clandestinas e outras irregularidades, entre os anos de 2011 e 2012. Nestas cidades, a redução das perdas foi nula ou de até 10%.
Os dados do estudo são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades. A última atualização é referente a 2012.
O ranking considera perda aquela água que foi tratada e fornecida para consumo, mas que não foi cobrada porque se perdeu em vazamentos, foi roubada em ligações clandestinas ou teve erros na medição. Sem o retorno do dinheiro gasto com energia e produtos químicos para tratar a água, as empresas investem menos na melhoria do sistema.
Saneamento
No levantamento sobre a coleta e tratamento de esgoto nas 100 maiores cidades do Brasil, três cidades catarinenses estão na lista — Florianópolis, Joinville e Blumenau. Segundo a pesquisa, o Estado tem a sexta pior coleta de esgoto (14,59%) e a décima pior tratamento de esgoto (21,35%) do país.
Joinville e Blumenau aparecem entre as cidades com a pior coleta de esgoto, enquanto Florianópolis é a nona colocada entre as capitais brasileiras, mas na classificação geral aparece em 43º. Porém, em quase dois anos — a pesquisa considera dados de 2012 —, as três cidades aumentaram os investimentos e projetam uma melhor cobertura de esgoto a curto prazo.
Na Capital, a cobertura não foi ampliada no último ano, isso porque as obras ainda estão em andamento. O investimento é de R$ 389 milhões e as obras devem terminar em 2017, segundo previsão da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan). A estimativa é que a cobertura de esgoto aumente para 75% em três anos.
Diário Catarinense/G1

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