3º Encontro de Aposentados tem apresentação de números da Fundação

Com o objetivo de reunir os assistidos e apresentar os resultados do exercício de 2016, está iniciando o 3º Encontro dos Aposentados Casanprev, em Florianópolis, no Auditório da Associação Catarinense de Medicina. Os convidados estão sendo recebidos com um café da manhã.

Café da manhã: recepção e reencontro

A programação inicia com a apresentação dos números da Fundação em 2016. O diretor de Seguridade, Fernando Barros vai tratar das questões previdenciárias e, logo mais, o Diretor Administrativo e Financeiro Adir Oliveira apresentará os resultados financeiros e de investimentos.

“Este encontro tem um dignificado duplo. Primeiro nosso compromisso de prestar contas, e depois de propiciar um momento de reencontro de colegas de trabalho”, comenta Adir Oliveira.

A programação vai até a tarde com palestra.

(Atualização às 10h52min)

Primeira palestra tratou da Previdência

O Diretor de Seguridade Fernando Barros falou da função da Fundação, tanto quanto complementadora de renda de aposentadoria, quanto como de manutenção da qualidade de vida. Ele destacou que a previdência complementar tem uma importância na sociedade, por representar uma poupança de longo prazo.

Fernando revelou que 715 dos funcionários Casan já aderiram à Casanprev, um total de 1.861 participantes. A Fundação tem atualmente 316 aposentados, com média de 62 anos de idade. O benefício médio para pela Casanprev é de 2.006,88, com uma folha mensal de R# 775 mil.

(Atualização às 11h35min)

Segunda palestra tratou dos investimentos da Fundação

Adir Oliveira começou sua exposição falando do cenário de instabilidade política e econômica do mundo – Ásia, Europa e EUA – e os reflexos que causam no Brasil, onde o clima também é de incertezas. Nosso cenário interno, além da instabilidade política, há uma economia conturbada, com um mercado financeiro muito volátil.

Neste cenário, segundo o diretor, ficou mais difícil obter rentabilidade com baixo risco. Os papéis públicos oscilam com as taxas de juros e inflação, fazendo com que títulos de melhor rentabilidade tenham sumido do mercado.

A conjuntura econômica tem exigido das entidades de previdência um grande esforço para atingir suas metas atuariais (rentabilidade necessária para cumprir todos os compromissos futuros). Atualmente a  Fundação tem 72% dos seus ativos em papéis de renda fixa. O restante é divido em empréstimos a participantes, renda variável e investimentos estruturados.

Em 2016 a rentabilidade foi 13,21%, superando a meta atuarial que era de 12,44%. Um resultado muito bom em um cenário em que grande parte dos fundos de pensão do país não conseguiu atingir as metas.

O Patrimônio atual da Casanprev é de R$ 248 milhões.

(Atualização às 15h25min)

A invenção de uma bela velhice

A programação da tarde foi aberta com a palestra A invenção de uma bela velhice, de Mirian Goldenberg, antropóloga e professora da UFRJ, autora dos livros Velho é lindo! e A Bela velhice e colunista da Folha de São Paulo.

A palestrante alertou que que falaria com base em uma pesquisa que ela desenvolve há mais de 30 anos, que já envolveu mais de 5 mil entrevistas com pessoas com mais de 50 anos. Ela iniciou de resultados do trabalho que valorizam o corpo como valor para os mais velhos. A perseguição dos “padrões” de magreza, porte alto, etc…. se revela presente.

“O que significa envelhecer numa sociedade que cultua o corpo? ”, questionou Mirian. Para ela há uma tendência de imitação de corpos das pessoas de sucesso, sem considerar a singularidade de cada um. Segundo a palestrante a mídia – especialmente as novelas – é um dos elementos fomentadores dos padrões.

Professora Miriam falou de uma “bela velhice”

Segundo ela, “o corpo jovem é um capital”, induzindo a percepção de uma desvalorização social com o envelhecimento. “Para as mulheres isto significa se tornar invisível, perder a feminilidade”, comentou.

Adquirir liberdade

Miriam acredita que junto com esta sensação de “desvalorização” para mulheres e homens, coloca-se para homens e mulheres uma possibilidade de libertação. “Pode-se assumir algo além do aprisionamento no corpo, como o autocuidado, a liberdade de atitude”, explica.

Para ela o antídoto para as angústias do envelhecimento é a construção de uma “bela velhice”, que é a velhice com um projeto de vida, com projetos e atividades prazerosas. Defende os “ageless”, ou os “sem idade”. “Quem acha Gilberto Gil, Fernanda Montenegro ou Chico Buarque ou Rita Lee velhos? Eles não têm idade, embora estejam além dos 70”, afirma.

Miriam defende que se tenha uma atividade/projeto que dê significado para a vida, como a atividade de trabalho deu durante muito tempo. A palestrante afirma que bela velhice é um estado de equilíbrio entre a liberdade e a segurança. Dá como exemplo a fala de uma entrevistada de 75 anos: “Não gosto que digam que a velhice é melhor ou pior idade. É apenas diferente, é uma outra coisa”.

(Atualização às 15h55min)

O encerramento foi feito com um

sorteio de brindes para o presentes, consagrando o clima de confraternização.

Participante recebendo seu prêmio, após sorteio.

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