A Carteira de Investimentos da CASANPREV apresentou ótima recuperação no 2º trimestre, fechando positiva em 6,04% no acumulado do primeiro semestre de 2014, frente ao 0,45% no acumulado do primeiro trimestre de 2014.
A economia brasileira continua apresentando um crescimento baixo e inflação elevada, com riscos crescentes de uma desaceleração maior que o esperado: os índices de confiança seguem em queda; a demanda por crédito mostra sinais de arrefecimento; e os estoques continuam elevados, tanto na indústria quanto no varejo. A esse cenário de desaceleração somam-se ainda os efeitos negativos da Copa do Mundo sobre a economia e a proximidade das eleições, assim, não há sinais de recuperação mais forte da atividade nos próximos meses.
No mercado de renda variável verificou-se fechamento positivo no segundo semestre de 2014, com o índice IBOVESPA acumulando 3,22% em 2014.
Emergentes
No mercado externo, a economia americana que, no primeiro trimestre de 2014 apresentou perda de crescimento econômico, em parte causada pelo choque climático e diminuição dos estoques, no segundo semestre voltou a crescer moderadamente. As condições financeiras e monetárias seguem bastante folgadas; as famílias estão significativamente menos alavancadas e mais ricas; os bancos estão bem capitalizados; e o mercado de trabalho segue melhorando.
Na Europa, mantêm-se o cenário de expansão moderada da atividade econômica e com uma divergência regional ainda muito significativa. As famílias e empresas ainda estão alavancadas. Sinais preliminares de recuperação da demanda doméstica em alguns países e o forte recuo das taxas de juros de mercado nos países periféricos sugerem que há algum espaço para surpresas positivas.
As economias emergentes estão em processo eleitoral e com isso as incertezas sobre o processo de ajuste e reformas se acentuam. Restrições, tanto cíclicas quanto estruturais, têm afetado as perspectivas econômicas de vários desses países, principalmente os mais dependentes de financiamento externo. No caso das economias emergentes mais abertas ao comércio exterior, a recuperação das economias desenvolvidas tende a ser um fator positivo.
Na China, os indicadores econômicos do segundo trimestre mostram aceleração modesta da atividade. Frente a este cenário, o governo chinês anunciou a antecipação de projetos de urbanização, aumentou a meta de investimentos em ferrovias e acelerou a liberação de recursos para os governos locais. No curto prazo, a rápida desaceleração do setor imobiliário e os produtos de crédito vinculados ao setor são o maior risco para a economia chinesa. As dúvidas em relação à sustentabilidade de médio prazo de um modelo ainda muito dependente do investimento e da expansão do crédito permanecem, apesar dos esforços do novo governo de implementar uma agenda de reformas estruturais.