Pela primeira vez, nos Estados Unidos, desde o New Deal, programa de estímulos econômicos realizados durante aos anos 30, a maioria dos americanos terá aposentadorias menores do que a de seus pais, colocando em risco o futuro dos aposentados daquele país. De acordo com o jornal Washington Post, a Grande Recessão e a fraca recuperação destruíram cerca de 40% da riqueza pessoal dos americanos, além de ter agravado as altas taxas de desemprego e ainda haver falta de interesse de parte da população em economizar dinheiro. Apesar de a economia do país estar melhorando, os ganhos estão indo para aqueles que já estão com a aposentadoria segura.
Os economistas estão preocupados com o declínio das perspectivas para a aposentadoria, marcando uma mudança na história de uma nação que promoveu a melhoria de vida dos idosos. A diretora do Schwartz Center for Economic Policy Analysis at the New School for Social Research, Teresa Ghilarducci, acredita que “esta é a primeira vez que os americanos estarão relativamente pior que seus pais e avós”.
Poupança
Os defensores dos idosos estão pedindo que o governo reforce os benefícios da Previdência Social ou então que crie uma nova camada de ajuda de aposentadoria para os futuros aposentados. Outros preferem que os empregadores e o governo incentivem os trabalhadores a pouparem para a aposentadoria.
No entanto, esses pedidos estão sendo esmagados pela preocupação de um crescimento rápido da dívida de longo prazo do país, o que tem levado muitos políticos a se focar em meios de diminuir o Serviço Social e outros benefícios para a aposentadoria, em vez de aumentar os recursos.
A publicação ainda comenta sobre uma pesquisa realizada pelo Federal Reserve de que 53% dos trabalhadores com 30 anos ou mais estão seguindo um caminho em que irá deixá-los despreparados para a aposentadoria, ou seja, mais da metade não possui um plano para esta fase da vida. Em 2001, 38% dos americanos se encontravam nesta situação, enquanto em 1989, o índice era de 30%. |
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