Entre os tipos de dívidas mais comuns dos brasileiros, o cartão de crédito foi novamente o mais apontado em agosto deste ano. Neste mês, 73,2% dos endividados têm débitos no cartão de crédito, seguido por carnês, com 18,9%. No mesmo sentido, a parcela de famílias endividadas aumentou em agosto para o maior nível do ano, mas ainda está abaixo do apurado em agosto do ano passado. É o que mostra a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic Nacional), divulgada nesta terça-feira (28) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
De acordo com a entidade, em um universo de 18 mil consumidores pesquisados, 59,8% admitiram dívidas em seu orçamento – maior percentual apurado pela pesquisa este ano, contra 57,6% em julho, no mesmo tópico. Foi o terceiro aumento consecutivo do patamar de endividados no levantamento. Mas, o percentual de consumidores com débitos a pagar em agosto ainda é inferior ao apurado em igual mês do ano passado (62,5%).
No caso do cartão de crédito, os percentuais de endividados nesta categoria que ganham até dez e acima de dez salários mínimos são de 74,7% e 66,66%, respectivamente. Já em relação aos endividados por causa de contas em carnês, 20,5% têm renda até dez mínimos e 11,5% possuem rendimentos acima deste patamar.
O financiamento de veículos e crédito pessoal estão, respectivamente, na terceira e quarta posições na lista de dívidas dos brasileiros, com 12,4% e 11,8% das menções, respectivamente. Na primeira modalidade, dos que recebem até 10 mínimos, 10,0% têm dívidas desse tipo, enquanto 24,3% dos devedores de maior renda estão nessa situação. Considerando o crédito pessoal, na análise por faixa de renda, dos devedores que ganham até 10 salários mínimos, 11,0% têm crédito a pagar, ante 15,6% dos que recebem acima desse patamar. Cheque especial Já no que diz respeito ao financiamento imobiliário, 5,6% dos devedores têm empréstimos a pagar em agosto deste ano. Considerando os que ganham até 10 salários, 4,6% têm dívidas com essa modalidade de crédito. Já entre os de maior renda, 10,2% têm débitos com financiamento imobiliário para pagar. |
Infomoney/Valor
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